Ao analisar as pesquisas em alta ao longo do mês de abril é possível identificar assuntos relacionados ao coronavírus e ao dia a dia das pessoas durante a quarentena que não estão diretamente ligados à doença.
Essas são oportunidades para a criação de conteúdo alinhada ao interesse das pessoas, que além de informar, também demostra que compreende as mudanças na rotina, e que tem poder de gerar engajamento a partir das tendências orgânicas da internet.
No início do mês, além do auxílio emergencial, chamou a atenção a quantidade de buscas por receitas de pão caseiro. Recentemente, o Twitter do Ministério da Saúde embarcou nessa onda, com uma publicação de receitas de pão — provavelmente por ter identificado a tendência.
#SaúdeBrasil 🥖 Sobrou um tempinho extra em casa agora, né? Então que tal apostar nas suas habilidades culinárias? Experimente receitas práticas e saborosas de pão caseiro: https://t.co/NsUtDHfIne pic.twitter.com/79jkYiAcpW
— Ministério da Saúde (@minsaude) April 27, 2020
Encerrando a primeira quinzena do mês, desponta o aumento do interesse pela cloroquina. “Receitas” também atinge nível recorde no buscador desde 2004 no Brasil. Auxílio emergencial continua crescendo.
Com a mudança no Ministério da Saúde, o nome do ministro Teich ganha destaque entre as pesquisas em alta. “Notícia boa” também é um ponto interessante, atingindo recorde de volume de buscas no país desde 2004. “Como cortar cabelo” é outro tema que faz parte do universo da quarentena e ajuda a compreender as tendências de consumo de conteúdo nessa época.
Na última semana, voltou a crescer o interesse pelos sintomas e comportamento do coronavírus no organismo. A busca por “Pijamas” traz novamente a relevância de temas mais leves em meio às notícias e informações sobre a epidemia.
Nos últimos 7 dias, as perguntas mais buscadas pelos brasileiros revelam os temas que mais geram incerteza na população no momento: o avanço e os sintomas da doença.
Fonte dos dados de volume de pesquisas: Google Trends.